segunda-feira, 27 de junho de 2011

Adensamento urbano .

Muitas soluções ambientais estão ligadas ao urbanismo. Embora urbanismo seja em primeiro lugar uma questão política e as soluções urbanas sejam coletivas vamos falar um pouco sobre ele aqui para orientar algumas decisões do cidadão individualmente ecológico. Percorrendo uma cidade encontramos realidades bem diferentes. Em certas áreas urbanas vemos árvores nas ruas, grama nas áreas de passagem, além de casas com jardim e quintal. Os recuos entre construções são mais amplos e elas não se grudam umas às outras. Em alguns condomínios de apartamentos também encontramos ampla área livre e verde abundante. Áreas residenciais com essas características, além de propiciarem uma qualidade de vida melhor aos moradores, também têm algumas vantagens ambientais. A presença do verde tem efeito positivo no efeito estufa, afinal os vegetais seqüestram o carbono atmosférico. Áreas gramadas, jardins e quintais permitem a infiltração da água da chuva e isso é ótimo para a circulação subterrânea das águas. Construções com bons recuos, ou seja, com espaço livre em volta, podem receber ventilação e iluminação naturais e assim se tornam mais econômicas.


Da mesma forma, nas cidades também podemos encontrar áreas com alta ocupação do solo. As edificações ficam encostadas umas às outras e ocupam quase toda a área do terreno. As ruas são asfaltadas, as calçadas cobrem toda a área de circulação e praticamente não há verde. O adensamento urbano tem a vantagem de concentrar a população em área menor, o que resulta em economia de infra-estrutura urbana, menos deslocamentos, etc. Por outro lado, quando o concreto ocupa o lugar do verde perde-se a área de infiltração da água de chuva. As temperaturas nessas áreas passam a lembrar clima de deserto: escaldantes durante o dia e frias durante a noite. A impermeabilização do solo favorece as inundações e enxurradas.


                              
   Baixa densidade populacional e baixa ocupação do solo.


                                 
  Média densidade populacional e alta ocupação do solo.


                                
   Alta densidade populacional e alta ocupação do solo.


                               
   Média densidade populacional e média ocupação do solo.


Do ponto de vista ambiental, em áreas urbanas é interessante uma densidade populacional alta, ou seja, mais pessoas habitando áreas menores. Ao mesmo tempo, é preciso manter uma baixa ocupação do solo com a área verde predominando sobre a área construída. Conciliar essas duas necessidades não é fácil. Geralmente densidade populacional maior é acompanhada de alta ocupação do solo.


Soluções que equilibram maior densidade populacional com menor ocupação do solo existem, embora ainda não sejam comuns. Brasília nos oferece um modelo interessante nesse sentido. As chamadas super quadras brasilienses mantém uma relação boa entre área verde e área construída. O código de urbanismo restringe a área construída predial a 15% da área total da quadra e a ocupação se dá com prédios de apartamentos de até 6 andares. Esses prédios acomodam mais moradores do que na ocupação por casas. Nesse caso, temos uma relação amistosa entre áreas livres e construídas combinada com uma densidade populacional média.


O planejamento rigoroso de Brasília não é encontrado em outras cidades brasileiras em função do processo histórico particular da capital federal, mas existem pelo Brasil projetos que também conciliam maior densidade populacional com manutenção do verde. São exemplo os condomínios verticais construídos em terrenos amplos. Esses projetos, embora pontuais, talvez não sigam um modelo ideal; geralmente atendem à demanda de famílias de alta renda; mas demonstram preocupação ambiental e com a qualidade de vida.

sábado, 25 de junho de 2011

Curiosidade: Casa Ecológica !

A construção ecológica segue as seguintes determinações:
Preservação da topografia do terreno – O trabalho feito na terra em uma obra causa impacto no terreno a ser construído. A camada que fica por cima do solo, que é fértil, será toda deslocada, sofrendo alterações. Outros materiais de camadas que ficam embaixo da superior serão trazidos para cima. Na construção de uma casa ecológica, a topografia natural fica imexível e se mantêm no lugar de origem.
Área de infiltração – Outra preocupação nas construções ecológicas é permitir a infiltração da água da chuva no terreno onde foi construída. Mesmo em terrenos com uma ocupação compacta é possível deixar alguma área de infiltração. Para isso é preciso prever um mínimo espaço para pavimentação e calçamento em locais onde não são necessários.
Iluminação e ventilação naturais – Economia é uma marca nas casas ecológicas. Por isso seu projeto favorece a ventilação e iluminação naturais já que são recursos que podem ser buscados na natureza. Essa atitude economiza com lâmpadas e ventiladores.
Materiais e técnicas de baixo impacto ambiental. Os materiais de construção devem ser escolhidos privilegiando as soluções locais. A madeira costuma ser importante na casa ecológica, desde que tenha procedência certificada. Os materiais de demolição são bem-vindos, pois incorporam o conceito de reciclagem à construção civil.
Isolamento térmico – O isolamento térmico da casa ecológica deve ser eficiente. Assim, ela permanecerá fresca nos dias quentes e aconchegante no frio, cortando gastos com ar condicionado ou calefação.
Aquecimento solar - A energia solar está a disposição para ser aproveitada, e por isso, o investimento em placas de captação de energia logo será recuperado com o tempo, uma vez que será mais econômico do que energia paga.
Captação de água da chuva. A água da chuva que cai no telhado pode ser captada e usada na casa ecológica para economizar água tratada. O custo de um sistema de captação é recuperado com a economia na conta de água.
Tratamento de águas residuais – Bastando apenas uma estação compacta de tratamento de água pode transportar a água quase limpa para ambientes definidos ou para o sistema de esgotos da cidade.
Redução do entulho – A fim de evitar o desperdício, conhecido na construção civil do Brasil, pode-se prever a otimização do uso do material, evitando excesso de entulho e sobras dos canteiros de obra. Mas isso vai também dos condutores da obra orientando os trabalhadores para agirem de forma responsável.
Paisagem discreta – Um toque de paisagismo na construção de uma casa ecológica pode fazer ela se integrar ao ambiente, sem sobreposição, tornando-se mais um elemento na paisagem e não o centro de tudo.
Verde - verde - Quanto mais verde, melhor na casa ecológica. O fato de haver verde já justifica seu cultivo, se não vejamos: os vegetais removem o gás carbônico do ar e ainda reduzem o efeito estufam, contribuindo para um ambiente saudável.
Mobília ecológica - Uma mobília ecológica fará grande diferença dentro da casa, além de promoverem a produção de materiais de baixo impacto. Podem ser feitos a partir de fibras naturais como vime e algodão, entre outras alternativas.
Coleta seletiva de resíduos. Na casa ecológica estão previstos espaços e mobiliário para a coleta seletiva avançada dos resíduos sólidos.
Água Econômica – Algumas atitudes podem ajudar na economia de água, como a descarga do vaso sanitário, podem ser feitas com alternativas de baixo consumo, dispondo de dois tipos de descarga (2 ou 6 litros). As torneiras também podem ser do tipo aerado, ou seja, mais econômicas.
Energia Econômica - Também há várias formas de se manter a economia de energia: aquecimento solar, fotocélulas para iluminação externa; dimmers para iluminação interna; lâmpadas econômicas e eletrodomésticos certificados, entre outras.




Benefícios da casa ecológica
Para o usuário
  • Nenhum gasto mensal com energia elétrica e gás butano;
  • Redução do consumo de água, em torno de 20%;
  • Água aquecida;
  • Mais conforto térmico e sonoro;
  • Economia na construção quando comparado a sistemas tradicionais de construção;
  • Redução no consumo de energia elétrica, etc.
Para o meio ambiente – Retira do meio ambiente
  • 700(setecentos) kg de pneus;
  • 8(oito) toneladas de entulho da construção civil;
  • 4.000(quatro mil) garrafas PET;
  • 3.000(três mil) caixas de leite tetra park;
  • Água da chuva que pode contribuir para enchentes (reservatório de duzentos litros);

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Reciclagem na Construção Civil !

A construção civil sempre buscou no meio ambiente a retirada de materiais que não são retornáveis, tais como ferro, areia, cal, alumínio, madeira, água potável. Desse tratamento vem o entulho, resultado das sobras, dos desperdícios e rejeitos de materiais. Esses entulhos podem ser de demolição, pavimentação ou construção de casa, muro, prédio. Para evitar todo este desperdício e também ajudar na economia de custos, novas tecnologias estão sendo criadas, e que podem ser feitas a partir de reciclagem dos entulhos.
A onda verde, ou o século verde, com esta sendo chamado este século, com certeza será ainda mais discutido o meio ambiente e as aplicabilidades dos recursos naturais. A questão da ecologia, meio ambiente, relação homem-natureza e relação empresa – natureza mais do que nunca estarão na pauta das discussões quando o assunto for reciclagem e aproveitamento de materiais. Atualmente o ser humano está percebendo que a sua existência está sendo ameaçado tanto pelo descontrole de gastos e desmatamentos, quanto por abuso da exploração das fontes naturais de recursos.
O crescimento do consumo de recursos naturais finalmente está fazendo o homem refletir sobre sua forma atual de produção, diante de tantos danos ao meio ambiente, tendo inclusive gerado o efeito estufa, o aquecimento global do planeta, inversões térmicas, mudança nos biomas, alterando completamente a cadeia natural dos ciclos causando inclusive a extinção e diminuição de alguns seres vivos.
O uso abusivo dos naturais, um volume enorme de resíduos liberados pelas indústrias também são lançados diariamente no meio ambiente e somados ao desmatamento, aos lixos urbanos, a exploração acentuada do extrativismo vegetal e animal, poluição sonora, advinda do modo de vida capitalista só poderiam estar deixando o ser humano mais prejudicado em sua vida, sendo vítima fácil de doenças causadas por esta "situação moderna".
Construção de paredes com o litro pet.
ISOPET é um projeto desenvolvido para fabricação blocos de concreto contendo dentro do bloco duas garrafas pet de 2L, fechadas e vazias para a construção de moradias, esse projeto tem como objetivo economizar areia, tornando as paredes mais leves.

Casa construída com garrafas PET.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Impactos ambientais .

Até a década de 50, a natureza era considerada somente como um pano de fundo em qualquer discussão que abordasse a atividade humana e suas relações com o meio. Acreditava-se que a natureza existia para ser compreendida, explorada e catalogada, desde que utilizada em benefício da humanidade. Por outro lado, o avanço da tecnologia no pós-guerra, dava sinais que não existiriam problemas que não pudessem ser resolvidos.
Os movimentos sociais que tiveram início nos anos 70 representaram um marco na humanidade e em particular para a formação de uma consciência preservacionista embasada, naquele momento, nos princípios do equilíbrio cósmico e harmonia com a natureza. A palavra ecologia passa a ser um termo muito utilizado.
A década de 80 foi um período de grande desenvolvimento econômico e técnico. O bem estar material voltou a ser relevante, independentemente dos prejuízos à natureza que sua produção pudesse provocar.
Somente no final dos anos 80, entretanto, no processo preparatório da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, a RIO 92, foi aprofundada a questão do Desenvolvimento Sustentável, que se contrapunha à tese-chave que imperara até então de que é possível desenvolver sem destruir o meio ambiente.
O documento resultante da RIO 92, a “Agenda 21”, resultou de um despertar sobre uma consciência ambiental, sobre a importância da conservação da natureza para o bem estar e sobrevivência das espécies, inclusive a humana. O documento propunha que a sociedade assumisse uma atitude ética entre a conservação ambiental e o desenvolvimento. Denunciava a forma perdulária com que até então eram tratados os recursos naturais e propunha uma sociedade justa e economicamente responsável, produtora e produto do desenvolvimento sustentável.
Na indústria da construção civil, até então, não havia nenhuma preocupação quanto ao esgotamento dos recursos não renováveis utilizados ao longo de toda sua cadeia de produção e, muito menos, com os custos e prejuízos causados pelo desperdício de materiais e destino dados aos rejeitos produzidos nesta atividade. No Brasil, em particular, a falta de uma consciência ecológica na indústria da construção civil resultou em estragos ambientais irreparáveis, agravados pelo maciço processo de migração havido na segunda metade do século passado, quando a relação existente de pessoas no campo e nas cidades, de 75 para 25%, foi invertida, ocasionando uma enorme demanda por novas habitações.
No conteúdo das discussões sobre a “Agenda 21”, nasceu um movimento denominado de “Construção Sustentável”, que visava o aumento das oportunidades ambientais para as gerações futuras e que consistia em uma estratégia ambiental com visão holística. Repensava toda a cadeia produtiva, iniciando pela extração de matérias primas. Levava em consideração os processos produtivos, com preocupações extensíveis à saúde dos trabalhadores envolvidos no processo e considerava os consumidores finais das edificações. Fundamentava-se na redução da poluição, na economia de energia e água, na minimização da liberação de materiais perigosos no ambiente, na diminuição da pressão de consumos sobre matérias-primas naturais, no aprimoramento das condições de segurança e saúde dos trabalhadores, e na qualidade e custo das construções para os usuários finais.
A construção civil é considerada uma das atividades que mais geram resíduos e alteram o meio ambiente, em todas as suas fases, desde a extração de matérias-primas, até o final da vida útil da edificação. Ressaltamos que os valores internacionais para o volume do entulho da construção e demolição oscilam entre 0,7 e 1,0 toneladas por habitante/ano.
Essas alterações sobre o meio ambiente abarcam desde as etapas de construção de determinado empreendimento até os momentos de manutenção, reforma, ampliação, desocupação e demolição.
Alguns dos grandes problemas ambientais decorrentes da geração de RCC são, como bem explicita, a saturação de espaços disponíveis nas cidades para descarte desses materiais, uma vez que eles correspondem a mais de 50% dos resíduos sólidos urbanos em cidades de médio e grande porte no Brasil. No país, estima-se que é gerado anualmente algo em torno de 68,5 x 106 toneladas de entulho. Um outro fator a se destacar é a extração desnecessária de recursos naturais que poderiam ser evitados com a reutilização e/ou reciclagem do entulho gerado.
Além disso, o entulho é responsável por altos custos socioeconômicos e ambientais nas cidades em função das deposições irregulares. Por exemplo, na cidade de São Paulo, estes gastos são na ordem de R$ 45 milhões/ano para coleta-transporte-deposição destes resíduos.
Por outro lado, o setor da construção civil é um grande consumidor de recursos naturais não renováveis. Os agregados naturais estão entre os minerais mais consumidos no Brasil.
Desta forma, a redução do volume de RCC e também a sua reciclagem são formas de aproximar o setor da sustentabilidade através da redução dos impactos negativos dos seus resíduos nas cidades e da geração de matéria-prima que pode ser substituída pela natural.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Causa da construção irregular: Deslizamentos !

Como podemos perceber, estamos presenciando varias noticias na qual se referem a deslizamentos de terras, como podemos destacar temos o deslizamento causado na região de Angra dos Reis onde muitas casas (pousadas) foram soterradas havendo assim vitimas. Muitos desses deslizamentos são causados pela falta de irregularidade das construções, isto é, não fazem um planejamento sendo eles, o estudo do território, no qual é o um fator importante.

Em Angra, os deslizamentos ocorreram por causa das acomodações de uma porção do terreno que se movimentou devido à quebra de atrito entre solo/subsolo ou solo/rocha matriz. O fenômeno ocorreu por causa da grande quantidade de água da chuva que se infiltrou no solo e o deslizamento ocorreu quando houve o movimento do material superficial, com a força da gravidade. Some-se a isso, o fato das construções estarem localizadas no sopé das encostas, destino natural dos sedimentos soltos que vão sendo carregados pela água da chuva.

Angra dos Reis
Segundo Faiçal Massad (2003) os deslizamentos podem ser descritos, como se segue:

Rastejo: São movimentos lentos (poucos centímetros por ano) e superficiais, retomados a cada período chuvoso, em massas pouco consolidadas de sedimentos ou solos, (solo de vertentes, misturado com solos e fragmentos de rochas trazidas das zonas mais altas), por exemplo. Fendas superficiais e inclinação progressiva de postes e árvores são indicadores desses movimentos.

2. Escorregamentos verdadeiros: referem-se a deslizamentos de volumes de solos ao longo de superfícies de ruptura bem definidas, cilíndricas ou planares. São, portanto, os únicos que podem ser submetidos a análises estáticas através de modos de equilíbrio-limite. As causas que levam aos escorregamentos verdadeiros são: a alteração da geometria do talude por cortes ou escavações com o aumento da sua inclinação; colocação de sobrecargas no topo das encostas; infiltração de águas de chuvas, que podem elevar os poros-pressão no talude, conseqüentemente reduzindo a resistência cisalhante do solo; desmatamento e destruição da vegetação que pode ter um papel importante na estabilização das encostas, porque absorvem parte das águas de chuva e reforçam o solo com suas raízes.

3. Deslocamentos de blocos de rocha: são movimentos que blocos ou lascas de rocha intactos, resistentes ao intemperismo, podem sofrer por ocasião de chuvas intensas e prolongadas que provocam a erosão do solo no qual os mesmos estão apoiados.

4. Avalanches ou erosões violentas: são fenômenos classificados como desastres naturais, pelo seu alto poder destrutivo e pelos danos que podem provocar em instalações e equipamentos urbanos ou na própria natureza original. São movimentos de massa que se desenvolvem em períodos de tempo muito curtos e que tem algumas peculiaridades como: velocidades elevadas (18 a 72 Km/hora); alta capacidade de erosão e destruição, devido a grandes pressões de impacto (30 a 1000 kPa); transporte de detritos (galhos e troncos de árvores, blocos de rocha, cascalho, areia e lama) a grandes distâncias, mesmo em baixas declividades (5 graus a 15 graus).

terça-feira, 7 de junho de 2011

A construção irregular, seguida do capitalismo aos índices de pobreza. "Favelização !"

O capitalismo tem transformado sistematicamente as cidades em mega cidades e mais ainda, em hipercidades, com população superior a 20/30 milhões de habitantes.
                                                        
Os assentamentos urbanos têm evoluído urbanisticamente trazendo consigo grandes núcleos urbanos que vão, na medida em que crescem, transformando estes – núcleos urbanos – numa fusão e apropriação em seu entorno das regiões rurais. Já é comum andarmos quilômetros e quilômetros dentro deste complexo de imbricamento, não sabendo aonde termina a região urbana e começa a rural, é o que os urbanistas chamam de hibridação rural/urbana.

Na cidade de São Paulo as favelas, em 1970, eram de 1,2% de sua população, passando em 1993 para 19,8%, crescimento vertiginoso e explosivo de uma média anual de 16,4% ao ano na década de 1990.

O aumento generalizado da favelização é gritante no mundo, e mais intenso nos países em desenvolvimento e nos países do Terceiro Mundo onde o crescimento urbano vem ocorrendo de forma alarmante, descontrolada e miserabilista. Os favelados compõem 6,0 % da população urbana nos países desenvolvidos e chega a 78,2% nos países menos desenvolvidos.

Num levantamento realizado em 2003 pela UN-Habitat coloca o Brasil com 36,6% de sua população urbana vivendo em favelas e cortiços, representando quase 52 milhões de pessoas. A maior favela do mundo encontra-se na cidade do México, com quatro milhões de habitantes. Na cidade do Rio de Janeiro 23 favelas encontram-se dentro desta e 77 são periféricas.

Na cidade de São Paulo a pesquisadora Suzana Taschner diz o seguinte: "(...) o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), a partir de 1989, tentou regularizar e melhorar a ‘imensa cidade ilegal’ dos pobres. Embora as reformas do PT tenham produzido alguns resultados admiráveis, infelizmente, com as melhorias o submercado imobiliário se consolida na favela. Terrenos e casas tornam-se bens de consumo e o preço dispara". Os resultados do empreendimento do PT foram os surgimentos da "favela dentro da favela", onde surgem os cortiços, onde se alugam quartos aos mais pobres dentre os pobres, como diz Mike Davis.

Nas favelas da cidade do Rio de Janeiro, devido à falta de espaço urbano (terra), aparece a procura crescente por aluguel de cômodos. Segundo Suzana Taschner com a verticalização das favelas mais antigas surgem prédios de quatro a seis andares, em geral para serem alugados.

Ao mercantilizar a terra urbana dos favelados, o sistema capitalista mundializado, de forma imperativa e implacável os considera como lixo humano, pois para o capitalismo a existência do ser humano não passa de mais uma mercadoria a ser comercializada no grande mercado globalizado.

Diante disso o primeiro e mais famoso empreendimento de condomínios fechados (arquitetura do medo) construído no Brasil chamado Alphaville é uma verdadeira cidade na periferia, "cercada e americanizada na grande São Paulo". Segundo Mike Davis, citando a brasileira Teresa Caldeira, diz o seguinte: (...) "a segurança é um dos principais elementos da publicidade e obsessão de todos os envolvidos".

Outro exemplo está na cidade do Rio de Janeiro onde um condomínio fechado (vertical) encravado no bairro nobre da Barra da Tijuca é todo cercado por muros altos e cercas eletrificadas, ocupa bem dizer todo um quarteirão e seus proprietários vivem em uma verdadeira concha apartada do mundo real. Este condomínio tem campo de golfe, pista de Cooper, piscinas, restaurante, lojas de conveniência, heliporto, sauna, academia de ginástica, cercas eletrificadas, segurança 24 horas, garagem para quatro carros, na sua grande maioria importado e blindado. Nos fins de semana o heliporto chega a ficar congestionado, pois helicópteros descem e sobem levando seus moradores para suas mansões cinematográficas em Angra dos Reis (RJ). Tudo é vigiado 24 horas por câmeras e seguranças. Só para ilustrar, quando se vai utilizar a parte de piscinas, restaurante, academias, etc., o trabalhador que controla a entrada nesses recintos, está vestido com roupas que fazem lembrar os serviçais da nobreza inglesa.

As trabalhadoras que servem aos usuários das piscinas vestidas todas de branco dos pés à cabeça, estão impecáveis para os requisitos e deleite de luxo e limpeza de seus moradores burgueses e da alta classe media.

O servilismo dos trabalhadores deste condomínio é constrangedor, pois eles se colocam em uma posição de inferioridade, de submissão e de serventia aos desejos e caprichos de seus moradores, chegando com isso, às raias do absurdo a que um ser humano pode se sujeitar. Em várias mesas a língua falada é o inglês. Os salões de festa são todos com ar condicionado, ou seja, enquanto seus moradores fazem suas festas (durante o dia) a uma temperatura de 20 a 23 graus, do lado de fora a temperatura está próxima aos 40 graus. Mas, por ironia a vista que se tem ao se alcançar os fundos deste condomínio é contrastante, ao longe, nas encostas, nos morros, está a maior favela do Rio de Janeiro e do Brasil, a favela da Rocinha, como querendo dizer: olhem, estamos aqui!


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tendência da Construção Civil em centros urbanos: Verticalização !




Verticalização é um processo urbanístico que ocorre em metrópoles e consiste na construção de grandes e inúmeros edifícios – o que acaba, inevitavelmente, dificultando a circulação de ar, devido à diminuição do espaço físico plano para construção. Ademais, é decorrente a formação de ilhas de calor nesses locais.

Em algumas cidades dos Estados Unidos, como Chicago, a verticalização pode ser notada por um projeto urbanístico, ou planejamento urbano, que muitas vezes auxilia na organização da cidade.

Já em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil, a verticalização não ocorre acentuadamente em toda sua estrutura urbana, e sim em pontos característicos (no entorno de avenidas, distritos ou determinados bairros), como a região centro-sul de São Paulo, região onde se concentra os principais centros financeiros da cidade, ou o Rio de Janeiro, que apresenta verticalização no centro financeiro e nas fileiras de prédios à beira-mar.
 A verticalização bem planejada:
     Não é de hoje que, tanto os empresários imobiliários sérios e compromissados com seu cliente e com a sociedade, quanto às esferas do Poder Público pregam que a verticalização - e o conseqüente adensamento populacional das áreas urbanas - deve ser adotado como um instrumento de política nacional de desenvolvimento. Afinal, em última análise, trata-se da melhor maneira de atender as necessidades de moradia e trabalho dos cidadãos de forma racional e econômica para o padrão brasileiro.

     No entanto, para que esse processo possa fluir a contento, mantendo preservadas as áreas de interesses ecológico, paisagístico e mesmo mercadológico (fazendo aqui referência aos cuidados às áreas rurais, por exemplo), sem deixar de contemplar a necessidade humana em todos os níveis, é preciso que os interlocutores desse elo, sem exceção, observem, respeitem e pratiquem leis coerentes e eficazes.

    Nesse mesmo contexto, cabe ao Estado o papel de regular a ocupação do solo e garantir a qualidade da vida urbana, a partir de uma legislação que interfira no processo de construção e estabeleça normas, de modo a ordenar o uso e a ocupação do solo. Assim, a relação entre verticalização e legislação urbanística se estabelece na medida em que esta última funcione como um balizador da iniciativa privada, que por sua vez está disposta e receptiva, tanto para ajudar na elaboração dessas mesmas legislações, quanto para zelar para que elas sejam cumpridas.

    Cabe ao empresário imobiliário ajudar a desmitificar o tabu existente a cerca da palavra verticalização. É inegável que, à primeira vista, o impacto visual causado por arranha-céus pode chocar, principalmente aos olhos de quem sempre conviveu e convive com paisagens bucólicas e até confortáveis, presentes na maioria das pequenas cidades brasileiras e também em muitas do interior do Estado de São Paulo.

    A difusão da verticalização urbana, fenômeno cada vez mais presente e acelerado na maioria das metrópoles de São Paulo, embora pareça novo, começou há várias décadas. Assim, é sábio visualizar esse elemento transformador do espaço como um mecanismo que possibilita a multiplicação do solo, aliado ao capital investido, resultando na terra.

    O solo urbano tem valor como qualquer outra mercadoria, pois as forças produtivas e as relações sociais "criam" localização e valorização o tempo todo. Vale lembrar que a expansão da habitação vertical em cidades emergentes também é um reflexo da tentativa de "imitar" a vida urbana das metrópoles e capitais, o que contribui para uma certa homogeneização sócio-cultural no País, em maior ou menor escala, dependendo da classe social em que se trabalha.

    É preciso dizer e mostrar os benefícios que uma verticalização bem planejada traz para o ecossistema urbano. Na maioria dos casos, a "melhor saída" para problemas sociais, econômicos e ambientais de uma determinada região. E, quando se fala em benefícios, é importante fazer referência ao nível de tecnologia que a construção civil alcançou, permitindo a aplicação de formas adequadas de ocupação dos espaços urbanos, onde o meio ambiente não corre riscos, mas convive em harmonia com a infraestrutura local. Podemos encarar à verticalização como um ótimo ponto de vista e saída pra uma sociedade capitalista, vale lembrar é claro desde de que seja ela bem planejada!


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Construção Civil: O planejamento urbano !

O planejamento urbano é o processo de criação e desenvolvimento de programas que buscam melhorar ou revitalizar certos aspectos (como qualidade de vida da população) dentro de uma dada área urbana (como cidades ou vilas); ou do planejamento de uma nova área urbana em uma dada região, tendo como objetivo propiciar aos habitantes a melhor qualidade de vida possível. O planejamento urbano, segundo um ponto de vista contemporâneo (e, em certa medida, pós-moderno), tanto enquanto disciplina acadêmica quanto como método de atuação no ambiente urbano, lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. A interpretação destes processos, assim como o grau de alteração de seu encadeamento, varia de acordo com a posição a ser tomada no processo de planejamento e principalmente com o poder de atuação do órgão planejador.

Planejadores urbanos: os profissionais que lidam com este processo, aconselham municípios, sugerindo possíveis medidas que podem ser tomadas com o objetivo de melhorar uma dada comunidade urbana, ou trabalham para o governo ou empresas privadas que estão interessadas no planejamento e construção de uma nova cidade ou comunidade, fora de uma área urbana já existente.
Os planejadores urbanos trabalham tradicionalmente junto das autoridades locais, geralmente para a municipalidade da cidade ou vila, embora nas últimas décadas tenham se destacado os profissionais que trabalham para organizações, empresas ou grupos comunitários que propõem planos para o governo. O dia-a-dia de um planejador urbano inclui principalmente melhorias na qualidade de vida dentro de uma certa comunidade. Uma comunidade é vista por um planejador urbano como um sistema, em que todas as suas partes dependem umas das outras.
Uma idéia muito comum, ainda que com certo nível de imprecisão teórica, é a de que os planejadores urbanos trabalhem principalmente com o aspecto físico de uma cidade, no sentido de sugerir propostas que têm como objetivo embelezá-la e fazer com que a vida urbana seja mais confortável, proveitosa e lucrosa possível. Porém, o trabalho de planejamento envolve especialmente o contato com o processo de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano, e não apenas sua configuração a posteriori, como quer a afirmação anterior. Sob este ponto de vista, os planejadores são atores de um perpétuo conflito de natureza eminentemente política, e por este motivo, seu trabalho não deve ser considerado como neutro. Também precisam prever o futuro e os possíveis impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano, os quais muitas vezes favorecem ou contrariam os interesses econômicos dos grupos sociais para os quais trabalham.

Novas cidades: O termo planejamento urbano vale para a criação e desenvolvimento de novas cidades ou comunidades, que se diferenciam de subúrbios por uma razão: enquanto subúrbios são desenhados geralmente apenas como comunidades residenciais de baixa densidade, para pessoas que trabalham em cidades próximas, o planejamento e a construção de novas cidades têm o objetivo de tornar tais cidades totalmente independentes e auto sustentáveis, com, por exemplo, a designação de grandes áreas comerciais ou industriais, que, em volta, irão atrair habitantes à cidade.
Brasília - Exemplo de Cidade Planejada
Planejadores urbanos encarregados da construção de novas cidades fazem o possível para garantir que a nova comunidade possua suficientes oportunidades de trabalho para todos os habitantes, tornando possível a construção destas cidades em áreas relativamente isoladas. Porém, novas cidades também são projetos extremamente caros, sendo poucas as cidades de grande porte que foram criadas planejadamente. Exemplos incluem: Brasília, a capital do Brasil, Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Teresina, capital do Piauí, Palmas, capital do Tocantins, Canberra, a capital da Austrália, e Washington, DC, a capital dos Estados Unidos.
Outra opção, mais barata, é a construção de vilas em torno de uma cidade. Vilas provém seus habitantes com oportunidades de trabalhos, que, porém, são insuficientes para atender boa parte da força de trabalho. Muitos trabalhadores têm de trabalhar em outras cidades próximas, e, por esta razão, vilas precisam estar localizadas perto de uma cidade. O Reino Unido, a Suécia a Noruega e a Dinamarca são os países que mais constroem novas vilas de tempos em tempos. Os governos destes países ajudam com contribuições econômicas e a compra da terra necessária para as novas municipalidades.
Exemplos de casas planejadas .
                                                          
Estratégias do Planejamento

Estética: Em países desenvolvidos, muitas pessoas são contra o uso excessivo de artigos humanos como propagandas, sinais, placas, que geram poluição visual. Outros assuntos relacionados são tensões entre o crescimento da periferia, a densidade populacional em crescimento as cidades e o planejamento e construção de novas cidades.
Segurança: Muitas cidades são construídas em lugares vulneráveis a enchentes, tempestades, guerra e desastres naturais como terremotos, furacões e vulcões ativos. Os planejadores urbanos, ao planejar uma cidade, também devem levar em conta estes fatores. Se os perigos estão localizados e podem ser prevenidos, como enchentes, por exemplo, uma solução pode ser a construção de parques e espaços abertos. Outra solução, mais prática, é simplesmente construir a cidade em terrenos de alta altitude e os parques, espaços verdes e fazendas em terrenos de menor altitude.
Transportes: Existe uma clara conexão entre a densidade de uma dada região urbana e a quantidade de transporte dentro desta região. Transporte de boa qualidade - que inclui desde uma malha de transporte público bem planejada até um sistema de vias públicas capazes de atender tráfego com eficiência - é muitas vezes procedida por desenvolvimento. Porém, este sistema eficiente de transportes pode ser arruinada quando esta região desenvolve-se demais, tornando-se mais densa que um dado limite.
Um planejamento urbano eficiente tenta colocar zonas comerciais e residenciais de alta densidade próximos a meios de transporte em massa. Por exemplo, algumas cidades permitem prédios comerciais e residenciais somente quando elas estão a um quateirão de distância de estações de trens, metrô ou vias públicas tais como ruas e avenidas de duas faixas por sentido ou mais, enquanto posicionam casas de família e parques mais longe destes pontos de transporte.
Meio ambiente: O processo de urbanização influencia o meio ambiente, assim como também é influenciado por este. No processo de planejamento urbano, questões ambientais são importantes, pois é possível prever usos e impactos e fazer um zoneamento da região de forma que cada atividade interfira o mínimo possível nas atividades vizinhas e no meio ambiente. Levar as condições ambientais em consideração ajuda na preservação dos recursos naturais e da capacidade de o ambiente se recuperar dos danos causados pela urbanização, além de proporcionar um bem-estar maior à população. Mas para isso falta uma harmonização na Constituição Brasileira entre o Plano Diretor o o RIMA (Relatório de Impacto Do Meio Ambiente), para que não ocorram barreiras para a execução dos objetivos propostos nos Planos Diretores.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Construção Civil : Tipos de terreno e fatores de influência !

É importante que saibamos qual a definição elaborada por alguns geógrafos sobre o que seria um terreno: "É uma porção de crosta que foi transportada lateralmente, normalmente como parte de uma placa maior, e é relativamente flutuante devido à espessura ou baixa densidade".
O terreno faz parte integrante de qualquer construção, afinal é ele que dá sustentação ao peso e também determina características fundamentais do projeto em função de seu perfil e de características físicas como elevação, drenagem e localização. No que tange à mecânica dos solos, é é importante conhecer os três tipos básicos de solos: arenoso, siltoso e argiloso.

Arenoso: São aqueles em que a areia predomina. Esta compõe-se de grãos grossos, médios e finos, mas todos visíveis a olho nu. Possuem grande permeabilidade, ou seja, a água circula com grande facilidade no meio deles e secam rapidamente caso a água não seja reposta, como acontece nas praias.
Imagine a seguinte situação: fazermos uma construção sobre um terreno arenoso e com lençol freático próximo da superfície. Se abrirmos uma vala ao lado da obra, a água do terreno vai preencher a vala e drenar o terreno. Este perderá água e vai se adensar, podendo provocar trincas na construção devido ao recalque provocado. A ilustração a seguir mostra o que pode acontecer:


Estradas construídas em terreno arenoso não atolam na época de chuva e não formam poeira na época seca. Isto porque seus grãos são suficientemente pesados para não serem levantados quando da passagem dos veículos, e também não se aglutinam como acontece nos terrenos argiloso. Estes, em comparação, quando usados em estradas sem pavimentação, torna as pistas barrentas nas chuvas e na seca formam um pisa duro. Já estradas com pisos siltosos geram muito pó quando os veículos passam, tudo isto em função do tamanho dos grãos e de como eles se comportam na presença da água.

Argilosos: Caracteriza-se pelos grãos microscópicos, de cores vivas e de grande impermeabilidade. Como consequência do tamanho dos grãos, as argilas:
• São fáceis de serem moldadas com água;
• Têm dificuldade de desagregação.
• Formam barro plástico e viscoso quando úmido.
• Permitem taludes com ângulos praticamente na vertical. É possível achar terrenos argilosos cortados assim onde as marcas das máquinas que fizeram o talude duraram dezenas de anos.
A maior parte do solo Brasileiro é de solo argiloso e este tem sido utilizado de maneiras diferentes ao longo da nossa história, desde a taipa de pilão do período colonial até os modernos tijolos e telhas cerâmicas, sem falar dos azulejos e pisos cerâmicos.
Os solos argilosos distinguem-se pela alta impermeabilidade. Aliás, são tão impermeáveis que tornaram-se o material preferido para a construção de barragens de terra, claro que devidamente compactadas.

Siltosos: É um pó como a argila, mas não tem coesão apreciável. Estradas feitas com solo siltoso formam barro na época de chuva e muito pó quando na seca. Cortes feitos em terreno siltoso não têm estabilidade prolongada, sendo vítima fácil da erosão e da desagregação natural precisando de mais manutenção e cuidados para se manter. 

Existem outras características que são observadas por quem pretende construir algo, entre elas estão:

Topografia: Ela pode demandar grandes movimentos de terra, como aterros ou escavações, ou ainda a construção de estruturas de contenção. É preciso considerar se o terreno é plano ou se está em desnível. Será chamado de plano quando estiver no mesmo nível que a rua, declive estara localizado abaixo desse nível e um aclive localizado acima. Tanto os terrenos em aclive como aqueles em declive normalmente oferecem algum tipo de vista; e os terrenos planos, se estiverem próximos a várzeas, correm o sério risco de ficarem alagados com a chuva.

Iluminação: É preciso levar em conta a quantidade de sol que bate no terreno. A melhor posição do terreno em relação ao sol é a face norte. Um terreno tem sua frente na face norte quando, olhando o a frente do terreno da rua, o sol nasce do lado esquerdo do terreno e se põe do lado direito. A escolha desta face é interessante por propiciar um melhor aquecimento da residência.

As fotos abaixo, mostram o inicio da construção do Shopping Independência, situado na Avenida Independência na cidade de Juiz de Fora. Mostram a preparação do terreno.


De acordo com as fotos,podemos destacar uma outra característica na qual foi utilizada  para a construção do shopping, a localização, isto é, a distância de alguns locais públicos como ponto de ônibus, facilitando o deslocamento das pessoas do shopping as suas casas e vice-versa.