segunda-feira, 30 de maio de 2011

Construção Civil: O planejamento urbano !

O planejamento urbano é o processo de criação e desenvolvimento de programas que buscam melhorar ou revitalizar certos aspectos (como qualidade de vida da população) dentro de uma dada área urbana (como cidades ou vilas); ou do planejamento de uma nova área urbana em uma dada região, tendo como objetivo propiciar aos habitantes a melhor qualidade de vida possível. O planejamento urbano, segundo um ponto de vista contemporâneo (e, em certa medida, pós-moderno), tanto enquanto disciplina acadêmica quanto como método de atuação no ambiente urbano, lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. A interpretação destes processos, assim como o grau de alteração de seu encadeamento, varia de acordo com a posição a ser tomada no processo de planejamento e principalmente com o poder de atuação do órgão planejador.

Planejadores urbanos: os profissionais que lidam com este processo, aconselham municípios, sugerindo possíveis medidas que podem ser tomadas com o objetivo de melhorar uma dada comunidade urbana, ou trabalham para o governo ou empresas privadas que estão interessadas no planejamento e construção de uma nova cidade ou comunidade, fora de uma área urbana já existente.
Os planejadores urbanos trabalham tradicionalmente junto das autoridades locais, geralmente para a municipalidade da cidade ou vila, embora nas últimas décadas tenham se destacado os profissionais que trabalham para organizações, empresas ou grupos comunitários que propõem planos para o governo. O dia-a-dia de um planejador urbano inclui principalmente melhorias na qualidade de vida dentro de uma certa comunidade. Uma comunidade é vista por um planejador urbano como um sistema, em que todas as suas partes dependem umas das outras.
Uma idéia muito comum, ainda que com certo nível de imprecisão teórica, é a de que os planejadores urbanos trabalhem principalmente com o aspecto físico de uma cidade, no sentido de sugerir propostas que têm como objetivo embelezá-la e fazer com que a vida urbana seja mais confortável, proveitosa e lucrosa possível. Porém, o trabalho de planejamento envolve especialmente o contato com o processo de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano, e não apenas sua configuração a posteriori, como quer a afirmação anterior. Sob este ponto de vista, os planejadores são atores de um perpétuo conflito de natureza eminentemente política, e por este motivo, seu trabalho não deve ser considerado como neutro. Também precisam prever o futuro e os possíveis impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano, os quais muitas vezes favorecem ou contrariam os interesses econômicos dos grupos sociais para os quais trabalham.

Novas cidades: O termo planejamento urbano vale para a criação e desenvolvimento de novas cidades ou comunidades, que se diferenciam de subúrbios por uma razão: enquanto subúrbios são desenhados geralmente apenas como comunidades residenciais de baixa densidade, para pessoas que trabalham em cidades próximas, o planejamento e a construção de novas cidades têm o objetivo de tornar tais cidades totalmente independentes e auto sustentáveis, com, por exemplo, a designação de grandes áreas comerciais ou industriais, que, em volta, irão atrair habitantes à cidade.
Brasília - Exemplo de Cidade Planejada
Planejadores urbanos encarregados da construção de novas cidades fazem o possível para garantir que a nova comunidade possua suficientes oportunidades de trabalho para todos os habitantes, tornando possível a construção destas cidades em áreas relativamente isoladas. Porém, novas cidades também são projetos extremamente caros, sendo poucas as cidades de grande porte que foram criadas planejadamente. Exemplos incluem: Brasília, a capital do Brasil, Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Teresina, capital do Piauí, Palmas, capital do Tocantins, Canberra, a capital da Austrália, e Washington, DC, a capital dos Estados Unidos.
Outra opção, mais barata, é a construção de vilas em torno de uma cidade. Vilas provém seus habitantes com oportunidades de trabalhos, que, porém, são insuficientes para atender boa parte da força de trabalho. Muitos trabalhadores têm de trabalhar em outras cidades próximas, e, por esta razão, vilas precisam estar localizadas perto de uma cidade. O Reino Unido, a Suécia a Noruega e a Dinamarca são os países que mais constroem novas vilas de tempos em tempos. Os governos destes países ajudam com contribuições econômicas e a compra da terra necessária para as novas municipalidades.
Exemplos de casas planejadas .
                                                          
Estratégias do Planejamento

Estética: Em países desenvolvidos, muitas pessoas são contra o uso excessivo de artigos humanos como propagandas, sinais, placas, que geram poluição visual. Outros assuntos relacionados são tensões entre o crescimento da periferia, a densidade populacional em crescimento as cidades e o planejamento e construção de novas cidades.
Segurança: Muitas cidades são construídas em lugares vulneráveis a enchentes, tempestades, guerra e desastres naturais como terremotos, furacões e vulcões ativos. Os planejadores urbanos, ao planejar uma cidade, também devem levar em conta estes fatores. Se os perigos estão localizados e podem ser prevenidos, como enchentes, por exemplo, uma solução pode ser a construção de parques e espaços abertos. Outra solução, mais prática, é simplesmente construir a cidade em terrenos de alta altitude e os parques, espaços verdes e fazendas em terrenos de menor altitude.
Transportes: Existe uma clara conexão entre a densidade de uma dada região urbana e a quantidade de transporte dentro desta região. Transporte de boa qualidade - que inclui desde uma malha de transporte público bem planejada até um sistema de vias públicas capazes de atender tráfego com eficiência - é muitas vezes procedida por desenvolvimento. Porém, este sistema eficiente de transportes pode ser arruinada quando esta região desenvolve-se demais, tornando-se mais densa que um dado limite.
Um planejamento urbano eficiente tenta colocar zonas comerciais e residenciais de alta densidade próximos a meios de transporte em massa. Por exemplo, algumas cidades permitem prédios comerciais e residenciais somente quando elas estão a um quateirão de distância de estações de trens, metrô ou vias públicas tais como ruas e avenidas de duas faixas por sentido ou mais, enquanto posicionam casas de família e parques mais longe destes pontos de transporte.
Meio ambiente: O processo de urbanização influencia o meio ambiente, assim como também é influenciado por este. No processo de planejamento urbano, questões ambientais são importantes, pois é possível prever usos e impactos e fazer um zoneamento da região de forma que cada atividade interfira o mínimo possível nas atividades vizinhas e no meio ambiente. Levar as condições ambientais em consideração ajuda na preservação dos recursos naturais e da capacidade de o ambiente se recuperar dos danos causados pela urbanização, além de proporcionar um bem-estar maior à população. Mas para isso falta uma harmonização na Constituição Brasileira entre o Plano Diretor o o RIMA (Relatório de Impacto Do Meio Ambiente), para que não ocorram barreiras para a execução dos objetivos propostos nos Planos Diretores.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Construção Civil : Tipos de terreno e fatores de influência !

É importante que saibamos qual a definição elaborada por alguns geógrafos sobre o que seria um terreno: "É uma porção de crosta que foi transportada lateralmente, normalmente como parte de uma placa maior, e é relativamente flutuante devido à espessura ou baixa densidade".
O terreno faz parte integrante de qualquer construção, afinal é ele que dá sustentação ao peso e também determina características fundamentais do projeto em função de seu perfil e de características físicas como elevação, drenagem e localização. No que tange à mecânica dos solos, é é importante conhecer os três tipos básicos de solos: arenoso, siltoso e argiloso.

Arenoso: São aqueles em que a areia predomina. Esta compõe-se de grãos grossos, médios e finos, mas todos visíveis a olho nu. Possuem grande permeabilidade, ou seja, a água circula com grande facilidade no meio deles e secam rapidamente caso a água não seja reposta, como acontece nas praias.
Imagine a seguinte situação: fazermos uma construção sobre um terreno arenoso e com lençol freático próximo da superfície. Se abrirmos uma vala ao lado da obra, a água do terreno vai preencher a vala e drenar o terreno. Este perderá água e vai se adensar, podendo provocar trincas na construção devido ao recalque provocado. A ilustração a seguir mostra o que pode acontecer:


Estradas construídas em terreno arenoso não atolam na época de chuva e não formam poeira na época seca. Isto porque seus grãos são suficientemente pesados para não serem levantados quando da passagem dos veículos, e também não se aglutinam como acontece nos terrenos argiloso. Estes, em comparação, quando usados em estradas sem pavimentação, torna as pistas barrentas nas chuvas e na seca formam um pisa duro. Já estradas com pisos siltosos geram muito pó quando os veículos passam, tudo isto em função do tamanho dos grãos e de como eles se comportam na presença da água.

Argilosos: Caracteriza-se pelos grãos microscópicos, de cores vivas e de grande impermeabilidade. Como consequência do tamanho dos grãos, as argilas:
• São fáceis de serem moldadas com água;
• Têm dificuldade de desagregação.
• Formam barro plástico e viscoso quando úmido.
• Permitem taludes com ângulos praticamente na vertical. É possível achar terrenos argilosos cortados assim onde as marcas das máquinas que fizeram o talude duraram dezenas de anos.
A maior parte do solo Brasileiro é de solo argiloso e este tem sido utilizado de maneiras diferentes ao longo da nossa história, desde a taipa de pilão do período colonial até os modernos tijolos e telhas cerâmicas, sem falar dos azulejos e pisos cerâmicos.
Os solos argilosos distinguem-se pela alta impermeabilidade. Aliás, são tão impermeáveis que tornaram-se o material preferido para a construção de barragens de terra, claro que devidamente compactadas.

Siltosos: É um pó como a argila, mas não tem coesão apreciável. Estradas feitas com solo siltoso formam barro na época de chuva e muito pó quando na seca. Cortes feitos em terreno siltoso não têm estabilidade prolongada, sendo vítima fácil da erosão e da desagregação natural precisando de mais manutenção e cuidados para se manter. 

Existem outras características que são observadas por quem pretende construir algo, entre elas estão:

Topografia: Ela pode demandar grandes movimentos de terra, como aterros ou escavações, ou ainda a construção de estruturas de contenção. É preciso considerar se o terreno é plano ou se está em desnível. Será chamado de plano quando estiver no mesmo nível que a rua, declive estara localizado abaixo desse nível e um aclive localizado acima. Tanto os terrenos em aclive como aqueles em declive normalmente oferecem algum tipo de vista; e os terrenos planos, se estiverem próximos a várzeas, correm o sério risco de ficarem alagados com a chuva.

Iluminação: É preciso levar em conta a quantidade de sol que bate no terreno. A melhor posição do terreno em relação ao sol é a face norte. Um terreno tem sua frente na face norte quando, olhando o a frente do terreno da rua, o sol nasce do lado esquerdo do terreno e se põe do lado direito. A escolha desta face é interessante por propiciar um melhor aquecimento da residência.

As fotos abaixo, mostram o inicio da construção do Shopping Independência, situado na Avenida Independência na cidade de Juiz de Fora. Mostram a preparação do terreno.


De acordo com as fotos,podemos destacar uma outra característica na qual foi utilizada  para a construção do shopping, a localização, isto é, a distância de alguns locais públicos como ponto de ônibus, facilitando o deslocamento das pessoas do shopping as suas casas e vice-versa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fique atento !

Podemos ver neste vídeo alguns padrões à serem seguidos antes de começar  construir, destacamos : localização, espaço, tipo de solo, relevo e outras normas técnicas. Entre esses destaques, percebemos à presença da Geografia em boa parte, o que será detalhado mais à frente !

domingo, 15 de maio de 2011

A Geografia na "Cosntrução Civil" .

Pode ser considerada uma matéria na qual abrange diversas áreas e que esta localizada em diversos lugares. Mas de acordo com nossa concepção ela está presente na construção civil, isto é, nos conjuntos de habitação (casas, apartamentos, etc.) centros comerciais (shopping, lojas, mercados, etc.) e tudo o que estiver relacionado em construção.
Com isso podemos abranger dois tipos de geografia sendo elas a física e política. Antes de tudo é importante descrevermos um pouco sobre cada, obtendo assim uma noção dos temas respectivamente relacionados.
Em primeira análise, a Geografia Física é o estudo das características naturais existentes na 
superfície terrestre, ou seja, o estudo das condições da natureza ou paisagem natural; como no assunto citado acima, podemos mencionar que a escolha do terreno, o relevo, os tipos de solos, se ele é resistente ou frágil, suporta ou não a estrutura, e até  mesmo se irá afetar  a fauna ou a flora, pois muitas construções são realizadas sem pensar nessas hipótese, fazendo com que ocorra um desequilíbrio ecológico . É necessário ter um conhecimento total para evitar futuros problemas como deslizamentos de terras, acidentes no qual coloca em risco a vida de indivíduos que ali estiverem presentes.
Em segunda analise, a Geografia Política se dedica ao estudo da interação entre a política e o território, nomeadamente no que diz respeito à administração. Sendo alguns deles políticas públicas como o saneamento básico, pavimentação de vias, coleta de lixo, transporte e habitação (como as casas populares).
De acordo com tal assunto discutido, podemos citar as idéias de Ratzel no qual sustenta que “a geografia não é uma ciência natural e nem uma ciência humana, mas sim uma ciência de contato entre essas duas grandes áreas do conhecimento”. Essa corrente de pensamento definia a geografia como uma ciência de síntese, isto é, uma ciência que estuda as relações entre elementos heterogêneos na superfície terrestre, tanto os naturais quanto os sociais. Mas ele foi também o primeiro a propor a constituição de um ramo da geografia especificamente dedicado ao estudo do homem na sua interação com a natureza, ao qual ele denominou "antropogeografia". Assim, Ratzel "é considerado por muitos o fundador da moderna geografia humana, sendo responsável também pelo estabelecimento da geografia política como disciplina”.
Com o dizer acima, podemos observar que existe uma relação com o nosso tema escolhido pelo simples fato de quando se faz uma construção são observados elementos naturais, tendo como base o homem no qual esta se tornando uma ameaça ao planeta e para a própria espécie, devido ao descontrole e abuso da exploração das fontes naturais.
Destacamos também que Ratzel elaborou o conceito de “espaço vital”, onde representa uma proporção de equilíbrio de uma dada sociedade e os recursos disponíveis para suprir suas necessidades. Assim através dessa concepção , podemos tirar como base para nosso trabalho que as necessidades no qual ele cita , podem ser relacionada com presença de saneamento básico, coleta de lixo, água tratada e entre outros recursos em que fazem parte para que uma comunidade viva bem, todos esses fatores se referem ao tema construção civil, pois quando se propõe a elaborar algo seja eles uma casa ou shopping deve-se procurar saber as qualidades que a rua apresenta para se ter um conforto.
Com esta introdução, vamos um pouco mais além... detalharemos agora passo à passo da construção civil . Da preparação do solo, até as consequências futuras. Levaremos em consideração as formas diretas e indiretas presentes na Geografia.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A interpretação da Geografia

  

Existem diferentes perspectivas, opiniões, controvérsias... Quando indagamos o assunto (tema) a nossa tão querida "Geografia" . Está considerada por cada um de uma forma diferenciada, há quem diga que a Geografia é uma matéria menos importante que aprendemos na escola, outros dizem que é a continuação da História (nossa tudo haver heim?). Pois bem, não estamos por aqui para criticar e sim para expor ideias . Existe também aqueles, os apaixonados pela Geografia, que enxergam bem mais além, que veem o ontem, o hoje e o amanhã, tudo isso em uma mesma disciplina... Então, não desmerecendo uns e outros, e opiniões vagas, afirmo: A Geografia não é uma disciplina inútil, tão pouco a continuação da História. Resumindo, ela é tudo que vivemos. Tudo? Sim, tudo. E não é exagero. Pare e pense: Onde vivemos? Como vivemos? Esta já é uma situação básica, digamos que um pouco implicíta, mas para quem entende sabe o que estou dizendo. Acha isso pouco? Então vamos um além... A Geografia! Ah, essa é a mais viajada de todas, está presente em todos os continentes simultaneamente, esteve em todas as guerras, acompanha passo a passo a evolução mundial, ela nos ensina a planejar e a nos relacionar com o meio, mostra dados só no olhar, diz o que o mundo não pode dizer, pede ajuda quando a situação foge do controle, faz até a Terra girar! Viu só, estes são só aperitivos da nossa imensa GEOGRAFIA.

Seguindo padrões rigorosos de acordo com as definições dos dicionários, a Geografia é definida assim: ciência que tem por objeto a descrição da Terra na sua forma (acidentes físicos, clima, produções, populações, divisões políticas etc.). Geografia física: parte da Geografia que estuda a descrição da Terra. Geografia política: ramo da Geografia em que se estuda tudo o que diz respeito às diferentes nações, extensões do seu território, população, língua, religião, governo, grau de civilização, riqueza, etc.

Enfim, acho que todos já possuem uma vaga ideia do conceito Geografia... Vamos então apronfundar e viajar um pouco mais sobre conceitos e temas. Nossa, isso me lembrou muito algumas aulas do nosso querido professor e idealizador deste projeto do Blog.
 
Seja bem vindo ao fantástico mundo da Geografia na Construção Civil!